Coral das Caraíbas em Perigo
O verão de 2005 assistiu ao pior branqueamento dos corais das Caraíbas, pelo que os cientistas esperam agora pelos resultados de 2006. O branqueamento ocorre quando uma prolongada exposição a temperaturas elevadas do mar leva o coral a libertar as algas coloridas que lhe fornecem açucares e oxigénio em troca de abrigo e de dióxido de carbono. Isto representa um "indício inequívoco de aquecimento global", diz o ecologista Edwin Hernández-Delgado. Na ilha culebra, em Porto Rico, 97% das colónias, incluindo as de coral-estrelado, foram branqueadas quando a temperatura da água aumentou para 31,8 graus celsius. Hernández estima que metade do coral de culebra tenha morrido em meados de 2006. O branqueamento excedeu os registos históricos de duas décadas de observação por satélite nas Caraíbas, e as temperaturas da água foram mais quentes do sécul. "Estas ocorrências catastróficas podem tornar-se mais frequentes", diz. Um estudo recente revelou que, na ausência de algas, algumas espécies de coral do Hawai se alimentam de plâncton à deriva. O programa das Nações Unidas para o ambiente regista que um terço do coral do mundo está morto ou a morrer e prevê que 60% dos recifes venham a desaparecer até 2030.
Fonte: Nacional Geographic
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